Thiago Garcia Tamosauskas
 (1981-)

Não se sabe se Thiago nasceu na última noite de 1981 ou no primeiro dia de 1982, o que se sabe é que a data ambigua de seu nascimento prefiguraria toda a sua vida: de costas para o passado e de frente para o futuro. Filho de professora universitária e de medicos, a criança teve desde cedo acesso a conhecimento científico e a uma privilegiada vida secular.

Talvez justamente por ter sido criado em uma família liberal e não religiosa, Thiago se sentiu desde cedo atraido pela religião. Porque pessoas acreditam em coisas tão diferentes? Porque dedicam suas vidas inteiras a mitologias que carecem de qualquer comprovação? Motivado por este espírito, sua juventude foi recheada de intenções de compreender e se aproximar do pensamento religioso. A verdade é que mantendo uma saudável distância higiênica, Thiago pode conhecer as mais diversas formas de manifestações religiosas sem nunca deixar-se apegar demais ( pelo menos não mais do que três meses) por esta ou aquela visão teologica a realidade.

Mas o que chamava a atenção de Thiago, não era este ou aquele movimento religioso em sí, mas sim as motivações que levavam homens e mulheres a procurá-lo e seguí-lo. O que haveria por trás do instinto religioso? O que haveria por trás de todas as principais religiões que justificassem o esforço humano em mantê-la viva nas mais diferentes situações?

A resposta, é claro, qualquer crente poderia dar: É a esperança pela Felicidade que leva o homem a abraçar um túnel de realidade. É o mesmo sentimento que leva cristãos as igrejas e judeus as sinagogas, é o mesmo sentimento que faz budistas abandonarem seus desejos e muçulmanos se curvarem em direção a Meca. A busca pela felicidade não se reflete só nas religiões, os sentimentos de cumplitude e inteiresa experimentado por militantes politicos e ideologicos de todo tipo é exatamente igual.

Tendo entendido isso, pensou Thiago, resta agora uma simples questão: Qual ideologia, religiosa ou não é capaz de resultar em maior felicidade a seus seguidores e ao mundo como um todo? Todo ser humano busca a felicidade, e por isso faz o que faz. Mas por falta de conhecimento ou credulidade este objetivo é desvirtuado em uma infinidade de métodos. Sem saber o que fazem, muitas pessoas sacrificam a verdade e a própria vida em busca da felicidade, e como não poderia deixar de ser acabam perdendo-a exatamente por causa disso.

Foi com estes questionamentos em mente que em 2003, conheceu o Genismo, e após exame e reflexão de seus conceitos tornou-se um dos primeiros homens a abraçarem este estilo de vida. Talvez justamente por encontrar o Genismo ainda em sua forma embrionária, Thiago se entusiasmou em participar ativamente do desenvolvimento, exploração e divulgação da filosofia de vida.

Tendo de vindo de uma formação academica essencialmente humanista, a visão filosofica/cultural de Thiago veio a somar esforços na apurada lógica e persispicácia que o Genismo já conhecia graças a Jocax. Thiago enxergou que o genismo é a consequência inevitável de anos e história do pensamento humano conjugado com o nosso atual conhecimento ciêntífico. Usando uma terminologia Nietzschiana, Thiago diz que o Genismo será, senão a religião dos homens do futuro, a pós-religião que substituirá o niilismo ciêntifico, para os além-homens que nascerão no futuro.