O "Princípio do Fio de Cabelo
Por: Jocax e Tamosauskas


Durante debates lógicos, e em especial os debates de natureza ateistas x teista, é comum vermos teistas desprezando pequenas mais importantes provas quanto a não existência de Deus, anjos, etc.. Por um lado não se fornece a mínima prova de que tais entidades existam,  por outro exige-se que a prova da não existência seja grandiosa e monumental, ignorando as pequenas contradições em suas próprias acertivas.

Para provar que estamos enganados em não considerarmos o argumentos bom e validos gostaria de invocar o que eu batizei de "o Principio do Fio de Cabelo" Ou PFC para abreviar.

O PFC, para ser entendido, pode ser exemplificado no seguinte dialogo:

"Juiz: - O juri condenou o Reu pois existia um fio de cabelo do Reu no local do Crime"
" Reu: Mas seu Juiz ! Vou ser condenado por um simples fio de cabelo?!?!"

A moral da historia eh que não existem "meias-verdades" ou "meios-paradoxos". O fio de cabelo , apesar de pequeno, é suficiente para provar que o Reu esteve no local do crime. Essa é a essencia da coisa toda. Outro exemplo seria, uma expedição que fosse até marte para provar que não existe vida por lá. Essa expedição se depara após anos de procura com uma simples ameba. Oras! Mesmo que fosse uma simples ameba esta já seria forte o bastante para provar que existe vida em Marte.

Não se pode desprezar uma prova por ela ser pequena. Uma prova é uma prova independentemente de seu tamanho. Assim, se Deus quer que acreditemos que Ele exista, e uma simples "apariçãozinha" seria suficiente para que todos, ou ao menos grande parte, acreditassem em sua existencia e sendo Ele todo poderoso , porque então não aparece uma vez que realmente existem pessoas que não creem em sua existencia e por certo mudariam de opiniao caso Ele desse as caras neste mundo ??

Outro exemplo mais prático e simlpes de entender é contemplado por meio da lógica matemática. Considere que  alguém afirma: "Todo número primo é impar.", admitindo que números primos sejam aqueles que só são divididos por 1 e por ele mesmo. Rapidamente se constata que 2 é dividido somente por 1 e por ele mesmo, e portanto é um número primo. Portanto, é falsa a afirmação de que "Todo número primo é impar", não importando se 2 é ou não o único primo que seja par.

Em poucas palavras o PFC demonstra que "uma contradição é uma contradição"  E, por menor que seja, enquanto não houver uma resposta convincente sobre esta contradição ela é tão válida para refutar uma teoria quanto qualquer outra.  É por isso o PFC prova que estariamos logicamente enganados em desprezar as pequenas contradições e paradoxos que surgem em nossas acertivas.

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