“Religiões e Crenças: Fenômenos Paranormais”

RAFAEL, no Fórum “Globo.com”


Vejam os depoimentos:

*DR. LUIZ ROBALINHO CAVALCANTI:* “Não é aconselhável promover o
desenvolvimento das faculdades mediúnicas, desde que se trata de
fenômenos psicopatológicos prejudiciais ao indivíduo. O médium deve ser
considerado como uma personalidade anormal, predisposto a enfermidades
mentais, ou já portador de psicopatias crônicas ou em evolução. As
práticas mediúnicas são prejudiciais à saúde mental da coletividade,
retardando o tratamento dos pacientes, que muitas vezes chegam as mãos
de um médico com enfermidade já cronificada. O espiritismo põe em
evidencia enfermidades mentais preexistentes e desencadeia reações
psicopatológicas em predispostos. São convenientes medidas que visem
evitar a prática de atividades médicas e terapêuticas por se tratar de
contravenção, proibida pelas leis sanitárias, que só reconhecem ao
médico com diploma devidamente registrado nos órgãos competentes o
direito de tratar pessoas doentes”.

*DR. FRANCISCO FRANCO:* “Provocar fenômenos espíritas é desaconselhável
porque é danoso para o organismo, o médium torna-se um neurastênico,
autômato, visionário, abúlico, antecâmara à esquizofrenia, um indivíduo
perigoso para si e à sociedade. O médium nunca pode ser normal pelas
razões expostas acima.
O Espiritismo é uma farsa, portanto, nula a sua finalidade.
O Espiritismo está colocado em primeiro lugar como fator de loucura e de
outras perturbações patológicas, agindo sobretudo nas mentalidades
fracas e particularmente nas sugestionáveis.
O Espiritismo é o maior fator produtor de insanos que perambulam pelas
ruas, enquanto grande percentagem enchem os manicômios, casas de saúde,
segundo a opinião de abalizados psiquiatras, como Austregésilo, Juliano
Moreira, Franco da Rocha, Pacheco e Silva”.

*DR. OSWALDO MORAIS ANDRADE:* “O espiritismo é prejudicial,
principalmente nos meios incultos. É tese assente em Psiquiatria que o
Espiritismo pode agir como fator desencadeante de distúrbios mentais em
indivíduos predispostos. Aprovo uma Campanha de esclarecimento da
população contra a prática mediúnica”.

*DR. FRANCO DA ROCHA:* No seu Livro “Esboço de Psychiatria Forense”, p.
32: “A propósito das reuniões espíritas, num trabalho recente escreveram
Sollier e Boissier: ‘Em benefício da profilaxia seria de conveniência
divulgar os acidentes causados pela freqüência às sessões espíritas.
Charcot, Forel, Vigoroux, Henneberg e outros publicaram exemplos de
pessoas, sobretudo moças, anteriormente sãs, que se tornaram
histéreo-epilépticas, em conseqüência de terem tomado parte nas cenas de
evocação dos espíritos. É o resultado de automatismo, um exercício
metódico para o desdobramento e desagregação da personalidade. Aqui
fazem explodir ou agravam a neurose, acolá despertam e sistematizam a
tendência à vesânia, que uma vida regular e bem dirigida teria abafado.
Tais são os perigos que devem ser conhecidos’”.

*DR. JULIANO MOREIRA:* “Respondeu nos termos abaixo a um inquérito
realizado pelo Dr. João Teixeira Álvares, que publicou as respectivas
respostas no livro ‘O espiritismo’, pp. 122-125: ‘Tenho visto muitos
casos de perturbações nervosas e mentais evidentemente despertadas por
sessões espíritas. No hospital Nacional, não raro, vêm ter tais casos’.
Até hoje não tive a fortuna de ver um médium, principalmente os chamados
videntes, que não fosse neuropata”.

*DR. JOAQUIM DUTRA:* “Respondeu ao mesmo inquérito acima: ‘As práticas
espíritas estão incluídas, e com certa proeminência, entre as causas e
efeitos das moléstias mentais, incluindo diretamente, pelas perturbações
emotivas, com um coeficiente avolumado, para a população dos manicômios.
Exageradas, até se tornarem preocupação dominante, elas preparam a
loucura, quando não são mesmo uma denúncia da existência de loucura. Por
impressionáveis, tais práticas concorrem para a alucinação, determinando
emoções que acarretam perturbações vasomotoras ou que provocam
concentração psíquica, estados de abstração, perturbações graves nas
funções vegetativas, alterações nas secreções internas, redundando tudo
em auto-intoxicação...’”.

*DR. ANTÔNIO AUSTREGÉSILO:* “Em resposta ao Dr. João Teixeira Álvares:
‘O espiritismo é no Rio de Janeiro uma das causas predisponentes mais
comuns de loucura. Os médiuns devem ser considerados indivíduos
neuropatas próximos da histeria. O espiritismo é uma neurose provocada
pela fácil auto-sugestibilidade, em que há predominância das alucinações
psicosensoriais, sendo não raro histeria ou em estado histeróide’”.

*OBS.:* Este opúsculo – *“PORQUE NÃO SOU ESPÍRITA”*, foi escrito pelo
competente teólogo e biblista brasileiro, o monge beneditino DOM ESTEVÃO
TAVARES BETTENCOURT – O.S.B. <http://www.osb.org.br>, onde, no capítulo
*“ESPIRITISMO – FATOR PARA DOENÇAS MENTAIS”* consta desses depoimentos
de psiquiatras abalizados sobre o Mal que é o espiritismo. O próprio Dom
Estêvão os definiu como *“OS GRANDES MÉDICOS DO BRASIL”*. Alguns de
vocês já devem ter ouvido falar de psiquiatras como o Dr. Franco da
Rocha e o Dr. Juliano Moreira, que já foram membros da Academia de
Ciências e que dão seus nomes à famosa casa de detenção de São Paulo e
da Colônia de Assistência Psiquiátrica do Rio de Janeiro. Obrigado! RAFAEL.

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O texto acima foi publicado por RAFAEL, no Fórum “Globo.com”, em
“Religiões e Crenças: Fenômenos Paranormais”, em 20/04/2003.

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http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=21104&cat=Artigos

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